Não é estranho que no mundo da tecnologia, todos os dias alguém ache que tem uma ideia mirabolante que vai mudar o mundo, começa a operar, apresenta sua ideia para A, B, C, e do nada... o lampejo da ideia se apaga, e assim a startup vai morrendo, um pouco a cada dia, até que vá a falência.
Para se ter uma ideia a taxa das startups que vem a falência no cenário nacional, é de 90%. Só no primeiro ano, temos uma estimativa de que pelo menos 25% das startups morrem, e que do restante 50% estarão mortas até o seu quarto ano de vida¹.
Esse momento tem um nome bem peculiar “vale da morte das Startups”, e para superar esse momento, essas empresas precisam mudar seus escopos iniciais, provavelmente duas ou três vezes antes de conseguir passar o “vale da morte”.
E acaba sendo nesse momento crucial, que as startups queimam seu caixa, sem ter obtido lucro. Elas vão operar buscando atingir o ponto de equilíbrio, mas encontram problemas como validação de clientes, produtos e modelos de negócios, timing errado para pivotar. Também é comum encontrarmos falta de planejamento, de maturidade dos empreendedores e até de engajamento baixo por parte dos sócios.
Podemos listar algumas causas como as principais da mortalidade das startups²:
1º Falta de necessidade de mercado (42%);
2º Falta de dinheiro (29%);
3º Equipe errada (23%).
Esses são apenas algumas causas, sendo que tem outras várias que podem levar a morte um startup.
Mas como podemos solucionar alguns desses problemas?
Para termos uma startup de sucesso, é preciso muito mais do que uma boa ideia de produto ou serviço, é preciso ter ou buscar em sócios e funcionários o conjunto de características necessárias para uma empresa ser bem sucedida.
É normal que o sócio fundador, que cria o produto, não possui as demais características para administrar e gerir uma empresa, por isso, é preciso planejar como e quem complementará o conjunto de características necessárias para fazer a empresa se manter. Neste caso é crucial ter o apoio de uma assessoria especializada para orientar de maneira multidisciplinar e experiente, a fim de que erros evitáveis não sejam o vetor de um possível fracasso.
¹ https://economiasc.com/2021/09/03/por-que-as-startups-quebram/ (Ana Debiazi, 2021) ² https://www.whow.com.br/eficiencia/20-motivos-que-levam-as-startups-a-falencia/ (Carolia Cozer, 2019)